Lucy é um filme de 2014 que foi
dirigido por Luc Besson (o mesmo diretor de O Quinto Elemento). Scarlet Johansson
deixa claro que sabe muito bem entregar uma personagem para filmes de ação, com
uma atuação firme, que flutua bem em todos os momentos que sua personagem vive
na narrativa, desde o mais apavorante até o mais bad ass. Com uma edição ágil de
cortes rápidos, com quebras e efeitos visuais e sonoros bem usados, o diretor
nos coloca numa ação desenfreada com folego para aguentar até o final.
A premissa é simples, nós humanos
somos capazes de usar 10% de nosso cérebro, mas cientistas financiados pela
máfia conseguiram produzir sinteticamente uma substância chamada CPH4, (que é
produzida pela mãe na gestação e possibilita que o feto consiga desenvolver os
seus ossos) para usar no composto químico de uma nova droga. Lucy é uma mulher
normal, que está em Hong Kong para estudar, mas ao se envolver com o cara
errado, acaba sequestrada e usada como mula para a droga. Só que algo dá errado
e toda droga é absorvida pelo organismo de Lucy e ela começa a aumentar a sua
capacidade cerebral, que a transforma numa fusão entre o Superman, professor
Xavier e Goku.
Com uma preocupação demasiada em
justificar cientificamente tudo o que acontece na tela, o diretor não convence
os céticos, mas ao menos acerta em jeito no ritmo e no tempo do filme, que é
curto o suficiente para que ninguém enjoe da trama, embora tenha um final
polêmico, que ou você entende e compra a ideia, ou você vai odiar o filme com
todas as forças.
Cada
filme de ação e aventura que vejo com Scarlet Johansson, mas me convenço que
ela tem a mesma importância hoje, que Harrison Ford, Mel Gibson e Bruce Willlis
tiveram numa passado recente.
Texto: Leandro Ferreira
Disponível na Netflix
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